Após vinte anos de construção e um investimento superior a US$ 1 bilhão, o Grand Egyptian Museum (GEM) foi oficialmente inaugurado, consolidando-se como o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização. Situado a poucos metros das Pirâmides de Gizé, o empreendimento redefine o panorama cultural egípcio e estabelece um novo marco na arquitetura museológica global.

Com 500 mil metros quadrados de área total e 45 mil metros quadrados de espaços expositivos, o GEM abriga cerca de 50 mil artefatos, incluindo a coleção completa do faraó Tutankhamun, apresentada integralmente pela primeira vez. O projeto combina tecnologia, design e preservação histórica para oferecer uma experiência imersiva que conecta passado e futuro em uma narrativa contínua sobre a civilização egípcia.

Idealizado em 2002, o museu enfrentou diversos atrasos causados por crises econômicas, instabilidade política e a pandemia. Hoje, sua conclusão simboliza o renascimento do patrimônio egípcio e o fortalecimento do turismo cultural no país, com expectativa de atrair milhões de visitantes anualmente.

Entre as obras mais emblemáticas estão a imponente estátua de Ramsés II, o trono dourado de Tutankhamun e uma vasta coleção de artefatos restaurados especialmente para o novo espaço. Além das galerias expositivas, o complexo conta com centros de conservação, laboratórios de restauração, auditórios e jardins com vista privilegiada para as pirâmides.

O Grand Egyptian Museum representa um símbolo de continuidade histórica e orgulho nacional, projetando o Egito como protagonista na preservação e celebração de sua herança milenar.